FOBIAS ESPECÍFICAS

Perante o estímulo fóbico, são experienciados níveis elevados de ansiedade que podem culminar num ataque de pânico.

Os critérios de diagnóstico incluem uma sensação de medo ou ansiedade marcada e desproporcional perante um estímulo fóbico particular (por exemplo viajar de avião, alturas, ani-mais, levar uma injeção, ver sangue), acompanhada de uma resposta comportamental de evitamento ou de confronto, mas com um intenso mal-estar, medo e ansiedade imediatos, que provoca um défice significativo numa ou mais áreas de funcionamento da pessoa há pelo menos seis meses.

Salienta-se que a reação emocional é desproporcional quer ao perigo real que o estímulo fóbico coloca quer ao contexto sociocultural.

Existem tantas fobias específicas quanto as que a nossa imaginação permite. Contudo, as mais comuns referem-se a medos específicos de alguns animais ou insetos, sangue ou ferimentos, procedimentos médicos ou dentários, urinar ou defecar em casas de banho públicas ou fora de casa, alturas, barulho, trovoada, relâmpagos ou vento, escuridão, voar, conduzir, espaços fechados, atividade sexual ou comer.

Esta última pode estar associada ao medo de se engasgar durante a deglutição (medo de engolir) ou a casos de aversão alimentar. Estas situações específicas conduziram à categorização das fobias em diferentes dimensões.

O DSM classifica-as em fobias a animais (e.g., «cobras, aranhas, cães, pássaros»), situacionais (e.g., «aviões, espaços fechados»), ambiente natural (e.g., «trovoadas, alturas, água») e sangue-injeção-ferimentos (e.g., «agulhas, sangue, tratamentos médicos»)‡

Às vezes as pessoas conseguem encontrar formas alternativas de lidar com a situação fóbica, evitar o elevador e utilizar escadas, por exemplo; podem arrastar o problema durante vários anos antes do tratamento podendo até desconhecer que existe ajuda especializada.

Quando surgem em contexto clínico, o impacto funcional na vida da pessoa é bastante significativo e vivenciado com um intenso mal-estar ou quando se torna imperativo o confronto com a situação fóbica, como por exemplo, a necessidade de tirar sangue ou de fazer um procedimento cirúrgico, viajar de avião por motivos profissionais ou para agradar ao companheiro ou à família.

UM PSICÓLOGO PODE AJUDAR !


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