Vinculação - como estabelecemos relações com os outros 8/07 Escrito por Sara Valadares As formas de vinculação determinam a maneira como nos ligamos aos outros - os outros são uma necessidade básica dos seres humanos e a maneira como nos relacionamos determina a nossa saúde mental.Existem vários tipos de vinculação:Seguro - Os pais e/ou as figuras de referência na infância deram sinais positivos e estáveis de amor às crianças e elas crescem com a noção de que o mundo é confiável, podendo estabelecer relações de confiança.Inseguro ambivalente - Os pais e/ou as figuras de referência dão sinais positivos de amor às crianças, mas de forma instável. Estas crescem com a perceção de que o mundo e os outros são imprevisíveis e que o carinho e o conforto não são garantidos e por isso podem sentir-se hipervigilantes.Inseguro evitante - Ocorre nas crianças que foram negligenciadas pelos pais e/ou pelas figuras de referência da infância, tendo tido, na maioria das vezes, as suas necessidades e sinais de desconforto ou de desejo de contacto ignorados ou rejeitados. Elas podem crescer com a perceção de que o mundo é inóspito e de que não se pode confiar nas pessoas, mas antes disso podem acabar por desistir das relações.Desorganizado - Ocorre nas crianças que não foram somente negligenciadas, mas que também podem ter sido violentadas e/ou vítimas de abuso. Estas crianças crescem com um medo excessivo dos seus pais e do meio, interpretando o mundo e os outros como uma fonte de perigo. Sara Valadares
Vinculação - como estabelecemos relações com os outros 8/07 Escrito por Sara Valadares As formas de vinculação determinam a maneira como nos ligamos aos outros - os outros são uma necessidade básica dos seres humanos e a maneira como nos relacionamos determina a nossa saúde mental.Existem vários tipos de vinculação:Seguro - Os pais e/ou as figuras de referência na infância deram sinais positivos e estáveis de amor às crianças e elas crescem com a noção de que o mundo é confiável, podendo estabelecer relações de confiança.Inseguro ambivalente - Os pais e/ou as figuras de referência dão sinais positivos de amor às crianças, mas de forma instável. Estas crescem com a perceção de que o mundo e os outros são imprevisíveis e que o carinho e o conforto não são garantidos e por isso podem sentir-se hipervigilantes.Inseguro evitante - Ocorre nas crianças que foram negligenciadas pelos pais e/ou pelas figuras de referência da infância, tendo tido, na maioria das vezes, as suas necessidades e sinais de desconforto ou de desejo de contacto ignorados ou rejeitados. Elas podem crescer com a perceção de que o mundo é inóspito e de que não se pode confiar nas pessoas, mas antes disso podem acabar por desistir das relações.Desorganizado - Ocorre nas crianças que não foram somente negligenciadas, mas que também podem ter sido violentadas e/ou vítimas de abuso. Estas crianças crescem com um medo excessivo dos seus pais e do meio, interpretando o mundo e os outros como uma fonte de perigo. Sara Valadares